quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Igreja Paroquial da Figueira da Foz = Coro Ressurgir cantou na última Missa do Ano de 2015 “O Coro dos Escravos”

https://www.youtube.com/watch?v=BCZkdE3tV-c
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------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ ADENDA de 02jan2016: O Coro Ressurgir também cantou na Igreja Paroquial da Figueira da Foz na sua primeira atuação de 2016 – Sábado, missa das 18h00, 02.jan.2016. CLICAR AQUI

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Psicólogo forense figueirense Rui Carolo andou a pedir esmola pelas ruas da Figueira da Foz!...

Rui Carolo, natural da Figueira da Foz, psicólogo forense com formação em investigação criminal, veio prestar um esclarecimento público à comunidade figueirense, conforme disposição do Código Deontológico da Ordem dos Psicólogos Portugueses para este tipo de investigação. 
 Licenciou-se em Psicologia em 2005 pela Universidade Internacional da Figueira da Foz, efetuando estágio na delegação de Coimbra do Instituto Nacional de Medicina Legal, Serviço de Psiquiatria e Psicologia Forenses. 
O estudo em investigação foi motivado pela leitura de um livro intitulado “O Direito de Propriedade e Repressão da Mendicidade”, efetuado em 1933 para a Figueira da Foz em que se pretendia, já na época, erradicar a mendicidade através da constituição de uma Junta Paroquial em que seriam delimitadas áreas geográficas precisas e onde os mais abastados teriam que pagar um imposto para suportar os menos favorecidos, assim como a criação de emprego… 
Parte da investigação foi publicada na Revista Sábado = VER AQUI =

sábado, 26 de dezembro de 2015

Núcleo Museológico do Sal = Em janeiro a “1ª Despesca” e “Registos de uma safra”

De 08 de janeiro a 28 de fevereiro estará patente a exposição “Registos de uma safra”, com telas e fotografias que refletem os múltiplos olhares dos participantes em torno de um labor tradicional identitário da Figueira da Foz e quase em extinção. 
Os trabalhos apresentados resultam de dois concursos lançados em parceria pela Divisão de Cultura - NMSAL e a Magenta Associação dos Artistas pela Arte , tendo sido desenvolvidos no âmbito da atividade Safra à Moda Antiga que decorreu no dia 15 de agosto de 2015, na salina municipal do Corredor da Cobra. 
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A 09 de janeiro, pelas 09 horas, irá decorrer pela primeira vez a “Despesca”, uma atividade tradicional assim conhecida no mundo do salgado e praticada há dezenas de anos pelos proprietários e marnotos das salinas entre os dias 1 de novembro e 28 de fevereiro nos viveiros naturais, a maioria de exploração comunitária. 
Os viveiros que abastecem o salgado são alimentados pelas águas do rio que entram pelo cubo (espécie de comporta). Uma vez entrada a água, esta fica retida conforme as necessidades dos marnotos. 
A "despesca" é o momento em que essa mesma água é esgotada do viveiro para o canal, ficando o viveiro e o peixe que ele contém a seco. O peixe retido na lama é recolhido por intermédio de redes para, posteriormente, ser leiloado no local. É esta prática que se pretende retomar e apresentar aos participantes que queiram colaborar com os marnotos. 
Esta “1ª Despesca” terá lugar no viveiro da Salina Municipal. Disponível para o público em geral, é uma atividade sujeita a inscrição prévia em (nucleo.sal@cm-figfoz.pt).

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Paião: Centro Social Paroquial recebeu o Coral David de Sousa na Festa de Natal

A atuação do Coral David Sousa conferiu estatura e beleza logo na entrada da Festa de Natal do CSPP que se realizou no passado sábado, com a plateia da Sociedade Filarmónica Paionense composta essencialmente por idosos e familiares. 
A segunda e terceira partes da sessão contaram com a participação dos próprios idosos. Primeiro com a teatralização de um texto natalício produzido pela equipa técnica da casa, com alguma intervenção musical à mistura, e depois com a atuação dos clientes do Lar mas desta vez num exercício de expressão musical e movimento alusivo à quadra natalícia. 
O grupo vinha sendo ensaiado por uma professora de música especializada em trabalhos de geriatria que teve agora oportunidade de efetuar a sua primeira apresentação. 
(Texto e foto enviado por Eurico Silva, vice-presidente do CSP Paião)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Kim-Zé Carvalho - Buarcosense apresentou livro “Naufrágios de Gentes Minhas”

Uma pesquisa de quatro anos em livros da época, esmiuçando jornais e nas suas entrelinhas, e ouvindo inúmeros testemunhos de ‘velhotes’ pescadores que andaram à pesca no mar, quer em lugares próximos quer nas longínquas terras do Canadá e Gronelândia, permitiram ao natural de Buarcos Kim-Zé Carvalho (também ele com familiares envolvidos na faina da pesca) descrever como se deram vários naufrágios com navios que saíram da Figueira da Foz ou então que incluíam gentes locais. 
Diz-se que nalguns casos não se deve remexer no passado, mas neste particular a explanação de como aconteceram os dramas de naufrágios de homens honestos e trabalhadores na luta de uma vida melhor para si e para os seus familiares, teve o condão de vir apaziguar e amainar muitas angústias e dúvidas. Pelo menos agora existe o testemunho deste livro que, de alguma forma, perpetua a memória dos que faleceram. 
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“As espingardas” = Conta Kim-Zé Carvalho, no seu livro "Naufrágios de Gentes Minhas": "-Foi um mistério durante muitos anos o que minha avó Maria um dia me contou: que o meu avô levava sempre para a pesca do bacalhau uma caçadeira! Mas afinal - pensava eu - para que é que um pescador de linha levava uma arma? Mas afinal ia à pesca ou á caça? E foi durante a elaboração deste livro que o mistério foi descoberto: os navios à época não tinham câmaras frigoríficas e, como, tal levavam sardinha em serradura para isco mas esta chegava a uma altura que acabava. Daí abatiam uns pássaros, de nome paínhos, pois a sua tripa era uma isca fabulosa para o bacalhau para além do resto do corpo do pássaro. Este foi um truque que lhes foi ensinado pelos esquimós que, melhor que ninguém, sabiam do que o bacalhau mais gostava.
Apresentação do livro decorreu no Casino da Figueira
Os nossos avós pescadores, quando lhes faltava a isca usavam também os fígados do bacalhau e quando apanhavam um amanhavam-no, pegavam nos fígados e atiravam-nos para junto do dori, para que quando os pássaros viessem para apanhar o 'petisco' lhe pudessem dar uma pazada e assim apanhar alguns. 
Caçadeira então para pescar, eheheheh, o que eu aprendi com este meu livro!" 
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Sobre as vendas, frisa que o livro está a ser muito bem aceite e que neste momento já vai a caminho de Austrália, EUA, Suiça, Luxemburgo, França, Canadá, etc.
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NOTA: Kim-Zé Carvalho enviou ao nosso jornal uma explanação bem desenvolvida sobre o seu livro. De tão interessante que estava que a transformámos em historial que aqui pode ver com o título “Buarcos – Naufrágios de Gentes Minhas" (CLICAR)
Este título irá constar em permanência na secção do ‘O Palhetas na Foz’ denominada “Artigos do Autor a rever”.