segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Maiorca: Festa do Senhor da Paciência 2017 decorre nos próximos dois fins de semana e é exclusivamente religiosa

A devoção do Divino Senhor da Paciência por parte dos habitantes de Maiorca teve origem no século XVII quando a imagem do Senhor da Paciência começou por ser colocada num nicho por uma devota mulher de nome Mariana Monteiro. A capela nas Cruzes, em sua honra, só começou a ser construída em 1707 com esmolas do povo; em 1712 era administrada pelo pároco; em 1723 era considerada uma das dez ermidas da Igreja de S. Salvador de Maiorca, que era um vigaria; e em 1825, a capela sofreu obras de remodelação, cuja configuração ainda hoje se conserva. 
Esta festividade tem a particularidade se ser exclusivamente religiosa, sem foguetes e sem componente profana. As suas três procissões noturnas atraem todos os anos milhares de devotos que pagam as suas promessas, onde muitas pessoas vão de rastos e de joelhos, e dezenas de crianças vão vestidas de várias figuras religiosas. As próprias composições musicais que a Banda de Maiorca executa nas procissões só são tocadas por ocasião das Festividades do Senhor da Paciência, cuja denominação é “Os Passos do Senhor da Paciência”. 
Programa:
Dia 18 de novembro 
18h30: Missa na Igreja Matriz - 19h00: Procissão da Igreja Matriz para a Capela do Senhor da Paciência – 19h30: Procissão da Capela, com a imagem do Senhor Paciência para a Igreja Matriz. 
Dia 19 de novembro 
09h00: Arruada da Filarmónica Maiorquense pela freguesia - 16h00: Missa na Igreja Matriz acompanhada pela Banda da Associação Musical União Filarmónica Maiorquense, seguida de procissão com quatro paragens para serem cantados os passos do Senhor. 
Dia 26 de novembro 
16h00: Missa, seguida de Procissão com a Imagem do Senhor da Paciência da Igreja Matriz para a sua Capela. 
Esta romaria é feita com os semblantes escondidos na escuridão, iluminados apenas pelas velas que os fiéis levam na mão. O silêncio que caracteriza as procissões é ensurdecido, pois ouvem-se apenas os gemidos da dor dos devotos que pagam as suas promessas de joelhos ou de rastos.

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